As pessoas não sabem direito e mesmo que soubessem não sairiam às ruas em defesa das plantas.
A mídia não dá nenhum destaque a este tipo de notícia e tudo que sabemos é que o ritmo de desmatamento vem aumentando.
As notícias são assustadoras:
Nos cartórios do Pará, o Estado tem quase quatro vezes o tamanho oficial registrado nos mapas. São terras que foram tomadas da união e só existem no papel.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u587847.shtml
Algumas superfazendas não têm nenhum documento de posse, como as do superposseiro Eucleber Vessoni, que ocupa 190 quilômetros quadrados de terras da União na Amazônia e têm cerca de 20 mil bois.
Terras compradas de quem não poderia vender. Por R$ 50 o hectare, (10 mil metros quadrados) ou simplesmente tomadas a custo zero vão poder ser legalizadas pelo programa Terra Legal, que o governo inventou para doar ou vender abaixo do preço de mercado as terras que já perdeu.
Perdeu para pessoas como Pedro José de Campos, presidente da associação local de pecuaristas que diz em bom português: “Terra da União, na verdade, é do povo. Nunca pensei que fossem me tomar. Para dar para quem? Quem é melhor do que eu?”
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u587819.shtml
E é com esta mentalidade que o governo promete acabar com a exploração de madeira no Pará. Até agora a nova operação da Polícia Federal apreendeu cerca de 1600 caminhões de madeira nobre retirada de áreas de proteção ambiental. Carga avaliada em mais de R$ 100 milhões. Toda esta madeira já foi cortada e estima-se que só área que está sendo devastada pelas madeireiras no oeste do Pará valha mais de R$ 30 bilhões.
Este valor é, por exemplo, 15 vezes maior do que todo o tráfico de cocaína da Guiné-Bissau para a Europa por ano.
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1211342-16052,00-MADEIREIRAS+CLANDESTINAS+EXPLORAM+FLORESTA+AVALIADA+EM+R+BILHOES.html
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