Pelo que parece eles moravam nessa montanha nos últimos
vinte invernos e fizeram dois filhos lá, longe de tudo.
A casa está escondida lá embaixo, perto do rio. Tá vendo?
Bom.. então imagine a casa.
E os dois irmãos que saíram pra pescar no rio, ali
na parte mais funda.
E apareceu um urso. Tá vendo ali, bem atrás deles.
Eles não estão vendo porque estão de costas, mas o urso está
ali..
E o que é mais estranho é que nessa região, com um monte de árvores não é
comum aparecer um urso.
O fato é que ele veio por causa dos peixes já pescados.
Os irmãos eram bons pescadores e já estavam com o cesto
cheio. Eles estavam na melhor parte do rio e por isso o urso também tinha o
direito de pescar ali.
E enquanto eu estava aqui descrevendo a cena o urso já
chegou ao cesto e os irmãos já correram pro outro lado das pedras pra não virar
comida de urso.
Agora eles vão ter que esperar uns bons minutos até o urso
comer todos os peixes que aguentar.
Moral da história:
Se você é um urso pode comer quantos
peixes quiser. Mesmo que eles não sejam seus.
Até aqui é a história..
Daqui pra frente eu usei para um texto pro Banco Santander na
Its noon..
Você deve estar se perguntando: o que essa história tem a
ver com Banco?
Digamos que o Banco é o urso e nós somos os pescadores.
O Banco precisa parar de pegar os nossos peixes.
Que tal se o Banco financiasse projetos de baixo custo ?
O “Novo Banco” deveria ter um sistema de crowdfunding onde os bons projetos
pudessem captar dinheiro de todas as formas possíveis (Facebook, doações,
campanhas próprias, itsnoon, etc..) e o que faltar o Banco empresta com juros
baixos ou investe na ideia.
Sem querer cobrar taxas e mais taxas para transferências
entre contas como vocês fazem hoje em dia.
Facilitando as doações ao máximo e capitalizando os bons
projetos.