27 de abril de 2018

O primeiro livro da moda

Em 1520, Augsburg na Alemanha era uma cidade cosmopolita no auge do Renascimento do Norte.
Com 23 anos, Matthäus Schwarz, um contador de sucesso com um toque para se vestir bem, lança um projeto especial que ele chama de kleidungsbüchlein ou “livrinho de roupas”.
Schwarz era fascinado pelas tendências históricas de roupas desde criança.
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Sem smartphone, Schwarz fez o que qualquer grande fashionista renascentista faria: ele contratou um artista local, Narziss Renner, para ilustrar uma série de selfies requintadas documentando seu guarda-roupa pessoal com detalhes precisos.






































Renner começou ilustrando cenas da infância de Schwarz, passando de seu nascimento até o presente, e continuaram a adicionar esboços das novas roupas de Schwarz para a série em ordem cronológica até seus 63 anos.
Com a ajuda de Renner, Schwarz gravou as roupas que ele usava para ocasiões especiais, como festas de casamento ou danças, bem como assuntos mais mundanos, como seu trajeto para o escritório. Cada uma das ilustrações foi acompanhada por uma legenda escrita por ele.

Hoje, as roupas de Schwarz podem parecer impraticáveis, afeminadas ​​e extravagantes, mas ele certamente estava na moda na época. Ele não era um excêntrico, já que seu guarda-roupa era bem orientado em termos de cortes e estilos com o que as pessoas aristocráticas ou de classe média alta usavam.